Cada vez mais longe
Por de trás do sonho de se tornar atleta
profissional de vôlei, existe uma rotina pesada de treinos.
Por Paulo Machado
Um dos esportes mais famosos
e para muitos o segundo mais popular do Brasil, o Voleibol como tantos outros
esportes atraí jovens em busca de uma carreira esportiva e reconhecimento. O
time do São Bernardo, tem o projeto de Voleibol feminino desde o ano de 2006,
onde já revelou jogadoras para o Brasil. É um desses exemplos é a libero Bruna
Torres do sub 19 do clube.
Nesta temporada o clube do
ABC paulista joga a Superliga b, mas o clube tem destaque no voleibol de base,
onde possui um projeto que incentiva jovens talentos a pratica o esporte, como
no caso de Bruna: “Comecei jogando na escola com 9 anos, quando tinha 12 o
técnico da equipe mirim do São Bernardo, me viu jogando e fui convidada a
participar do projeto”, comentou a jovem atleta.
A jovem que tem como
inspiração a libero francesa Jenia Grebennikov, enfrenta diariamente uma rotina
pesada de treino e com pouco tempo para levar uma vida “normal” ela explica que:
“É bem difícil, pois treino na parte da manhã e tenho dois treinos durante a
tarde, sobrando apenas a noite para fazer o resto”, comenta. E por jogar em uma
posição diferente ou mais defensiva, ela tem uma preparação diferente: “Na
minha posição não precisamos atacar, então fazemos bastante especifico de
defesa e muito treino de passe”, explica.
Mesmo o dia-dia duro, não faz
ela parar de imaginar sua carreira daqui alguns anos: “Minha meta é estar
jogando fora do país, em alguma liga de respeito”, ressalta.
O que a motiva, além de saber
que tem condições de alcançar o topo, é o fato de um pai presente que a apoia e
oferece uma mão na hora das adversidades: “Meu pai foi sempre o maior
incentivador, mesmo com todas dificuldades ele continuou ao meu lado não me
deixando desistir nunca. Minha mãe também é grande nisso, junto com meu irmão
mais novo, que começou a praticar o esporte por minha causa”, conclui.
Como todo esporte, o voleibol
requer disciplina e muita dedicação de quem deseja fazer dele uma profissão.
Pois é necessária uma evolução quase diária dos atletas, por conta da forte
concorrência e do alto nível em que essa modalidade é praticada no Brasil.
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