Em busca de reconhecimento
No ano de 2017, cerca de 1.600 brasileiros se
transferiram para clubes do exterior segundo a CBF.
Por: Paulo Machado
Em meio a grande globalização do mundo, o futebol não fica
de fora disso, o esporte mais famoso do planeta alcança todos e cada vez mais
de forma plural e em lugares que poucos conhecem. O Brasil, país do futebol
como é conhecido “exporta” muitos jogadores e para todas as partes do Globo.
Como foi o caso do jogador Edenilson Bergonsi, que fez quase toda sua carreira fora do Brasil ele atuou em diversos países como Bélgica, Bulgária, Espanha, Itália, Chipre Kosovo: " O que mudou na verdade foi que ganhei muita experiencia , já que joguei em 6 países, hoje me adapto fácil, tanto que falo 5 idiomas e taticamente aprendi muito também”, afirmou o atleta, ao ser perguntado sobre o que mudou em sua carreira desde que saiu do Brasil em 2009.
E em relação a diferença de jogo ele diz que: “Joguei em vários países, nenhum deles tem o futebol como o nosso, mas acredito que o mais técnico que se aproxima do Brasil no estilo seja na Espanha, pois lá os jogos são mais técnicos e ofensivos. Os outros países têm jogos mais fechados, muita tática e marcação forte”, afirmou Bergonsi.
Edenilson, atualmente é jogador do Drita do Kosovo, mas no Brasil já jogou pelo Juventude, Mogi Mirim, Canoas-RS, Pelotas-RS e Juventude, antes de se transferir para o Varese da Itália, onde ele afirma que: “Minha chegada na Europa foi na Itália para jogar a Série b pelo Varese, minha adaptação foi bem complicada, pois tive o azar de pegar um treinador muito grosseiro e como não falava italiano na época, foi bem complicado. Mas felizmente só ali mesmo, nos outros países me adaptei muito bem e rápido”, comentou o jogador.
Como foi o caso do jogador Edenilson Bergonsi, que fez quase toda sua carreira fora do Brasil ele atuou em diversos países como Bélgica, Bulgária, Espanha, Itália, Chipre Kosovo: " O que mudou na verdade foi que ganhei muita experiencia , já que joguei em 6 países, hoje me adapto fácil, tanto que falo 5 idiomas e taticamente aprendi muito também”, afirmou o atleta, ao ser perguntado sobre o que mudou em sua carreira desde que saiu do Brasil em 2009.
Foto retirada de rede social |
E em relação a diferença de jogo ele diz que: “Joguei em vários países, nenhum deles tem o futebol como o nosso, mas acredito que o mais técnico que se aproxima do Brasil no estilo seja na Espanha, pois lá os jogos são mais técnicos e ofensivos. Os outros países têm jogos mais fechados, muita tática e marcação forte”, afirmou Bergonsi.
Edenilson, atualmente é jogador do Drita do Kosovo, mas no Brasil já jogou pelo Juventude, Mogi Mirim, Canoas-RS, Pelotas-RS e Juventude, antes de se transferir para o Varese da Itália, onde ele afirma que: “Minha chegada na Europa foi na Itália para jogar a Série b pelo Varese, minha adaptação foi bem complicada, pois tive o azar de pegar um treinador muito grosseiro e como não falava italiano na época, foi bem complicado. Mas felizmente só ali mesmo, nos outros países me adaptei muito bem e rápido”, comentou o jogador.
Sobre sua adaptação ao país que atua hoje em dia: “Aqui no
Kosovo na minha primeira passagem, tive uma ótima adaptação, virei um dos
jogadores mais queridos da torcida, saiu nos jornais que eu era o melhor ou um
dos melhores estrangeiros do time. Já nessa minha segunda passagem não estou
muito contente, acontece muitas coisas estranhas aqui”, relata o brasileiro.
O Kosovo é uma antiga província Sérvia, que tem a maioria
da população de origens Albanesas e que vive um clima de tensão com a própria
Sérvia, por diversas questões e para Bergonsi: “O Kosovo é um país que ainda
está se desenvolvendo depois da guerra, a capital Pristina é uma cidade grande
que já está mais desenvolvida, mas as outras cidades ainda estão se
estruturando. Apesar de tudo é um país sem problemas em questão de segurança, que ao meu ver é o grande problema do Brasil. O futebol aqui é mais
pegado, os jogos são com muitas faltas, mas os clubes estão começando a se
organizar melhor, tanto é que essas últimas eliminatórias da Europa Liga, meu
time foi até a penúltima eliminatória, por pouco não entramos na fase de
grupos”, explicou Edenilson.
Pouco conhecido no Brasil, mas com uma carreira consolidada
principalmente no futebol do leste Europeu, ele expressa sua vontade de atuar
no seu país novamente: “Sim, eu tenho desejo de voltar a jogar no Brasil, no meu
país. Estou analisando e estudando algumas possibilidades e esperando surgir
alguma boa oportunidade e pode ser que em janeiro eu volte”, relata e ao falar
da sua melhor fase na carreira que foi na Bulgária “O reconhecimento é sempre
bom né? Principalmente na Bulgária onde joguei por 4 anos, e atuei no maior
time de lá o CSKA Sofia, o reconhecimento é grande e sempre bem-vindo. Graças a
Deus tenho uma vida estruturada. Rodei bastante, passei por algumas
dificuldades, mas aprendi e lutei muito sempre.
O Brasil é um grande formador de talentos, mas a maioria
deles como Edenilson um atleta gaúcho, que precisou sair de seu país para se
realizar profissionalmente e ser reconhecido pelo seu talento. Talvez isso seja
um “problema” por conta da quantidade de bons jogadores que temos aqui ou um
problema real, pois muitos desses atletas não têm oportunidades aqui, porém que
temos que olhar o esporte, além dos países mais conhecidos, porque existe
futebol em todo lugar e excelentes jogadores espalhados ao redor do planeta.
Interessante reportagem!
ResponderExcluir