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Referência brasileira

O maior nome do Karatê do brasileiro é o atleta bicampeão mundial e um dos mais respeitado do mundo.

Por: Paulo Machado

O karatê é uma das artes marciais mais conhecidas do mundo, segundo dados da Federação Mundial de karatê existem mais de 100 milhões de praticantes no mundo todo e o Brasil conta com mais de 250 mil atletas da modalidade registrados. A arte marcial surgiu na ilha Okinawa que pertencia a China antes de ser dominada pelos japoneses em meados do século XVI. E se tornou popular fora da ilha, somente em 1916 graças ao mestre Gichin Funakoshi.

Já no Brasil, um dos responsáveis por manter o esporte em evidência com suas conquistas mundiais é Douglas Brose, 33 anos, ele é bicampeão mundial de Karatê e considerado o maior carateca da historia do país: “Fico muito lisonjeado, acredito que esse status veio por conta de ter alcançado títulos históricos no Karatê que até hoje poucos atletas alcançaram no Brasil e no mundo, então acredito que é um titulo dado por isso, por conta dos resultados, mas eu tento fazer a diferença não só com os resultados, tento fazer a diferença no mundo Karatê para que a gente seja cada vez mais um esporte maior.”, explicou o atleta.

Imagem de divulgação
Mas para alcançar esse posto que conseguiu atualmente e também para seguir o sonho de ser campeão olímpico, Douglas, teve que deixar muitas coisas na vida pessoal em segundo plano, assim como muitos outros atletas de alto rendimento: “Eu tive que abrir mão por esse sonho olímpico, foi praticamente tudo que eu posso imaginar como estar com a família, amigos, estar na minha casa praticamente abri mão disso tudo, as vezes eu fico uma semana em casa e três fora, então é muito complicado essa parte, acredito que abri mão da minha vida social e familiar por conta desse sonho olímpico.”, salientou Brose.

Mesmo sendo uma referência no esporte e com diversas conquistas individuais Douglas não esquece o apoio que tem de sua esposa Lucélia Ribeiro, que é carateca assim como ele: “Ter uma esposa no mesmo oficio facilita, porque ela literalmente compreende, além de logicamente me ajudar nos treinos, ela entende todo esse processo de viajem de ficar fora, ela tenta sempre deixar tudo pronto para que eu só pense em treinar, então isso facilita bastante e me ajuda como atleta.”, comentou Douglas.

O começo para Douglas não foi tão fácil do que é hoje em dia, assim como para vários outros atletas: “O começo no esporte como em todo lugar e todo esporte foi muito difícil, praticamente quando você começa a participar de competições e crescer dentro delas, começam as dificuldades principalmente financeiras de ir para as competições, transporte, inscrições e alimentação, tudo isso em nível mundial são praticamente 10 competições na Europa todo ano, então isso complicou, o inicio da minha carreira foi difícil até eu conseguir ter apoio de entidades públicas e privadas.”, disse o atleta. 

O Brasil é um dos maiores países do mundo, mas com pouco investimento nos esportes, esse é o maior motivo para não ter outros atletas como Douglas Brose, pois sem o investimento e o apoio necessário a maioria deles desistem de uma carreira promissora por conta das dificuldades que aparecem. Enquanto o futebol ser tratado como único e o mais importante esporte do país outras modalidades vão continuar sofrendo para ter o respeito de todos.

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