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Questão de fair play ou de honestidade?

Gol de mão de Jô gerou uma grande repercussão na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2017
 
foto tirada do site globoesporte.com

Centroavante corintiano fez um gol para lá de irregular, e por isso foi execrado por todos os meios de comunicação, mas a questão principal é mesmo ele ter feito o gol da forma que fez? Algumas pessoas compararam aos maus políticos que aqui existem, que foi um pouco de exagero, até porque um gol não tem o mesmo “peso” que uma mala com milhões de reais.

Mas o que mais causou espanto ou repercussão foi a falta de coerência do atacante, no final do jogo ele disse a repórter “que não sabia onde a bola pegou” e somente dias depois assumiu que o gol foi com o braço, porém, seguiu falando que não sentiu onde a bola pegou, faltou seguir a mesma postura, que cobrou e enalteceu, porque em lances que todos se lembram em dois clássicos ele tomou posições bem claras em relação à falta e o “fair play” dos adversários. Todos que acompanham futebol lembram do clássico contra o São Paulo e outro contra o Palmeiras, no primeiro o zagueiro do tricolor acertou o goleiro do seu time, mas o juiz amarelou o atacante corintiano e na mesma hora Rodrigo Caio se acusou e o cartão foi revogado pelo árbitro do jogo e, foi muito elogiado pelo próprio Jô e o segundo lance foi a expulsão totalmente equivocada do Gabriel e o atacante do Corinthians cobrou seus adversários por não terem tomado outra postura.

Porém, a questão principal não é ter feito um gol irregular até porque quem anula o lance são os árbitros, porém o problema é quando o jogador, a pessoa não importa em qual situação que seja, usa de um discurso hipócrita para justificar sua atitude. E isso sempre transcende o futebol, pois todos cometemos atos corruptos de menor repercussão dependendo de quem você seja na sociedade em que vive, obviamente que quem está no centro das atenções como um jogador de futebol que tem várias câmeras apontadas para ele tem um peso maior até mesmo pelas atitudes anteriores do mesmo.

Todavia, Jô não é o único “mal” exemplo existem lances mais importantes e capitais do que esse e da mesma forma acontece de fair play como do Rodrigo Caio e opostos ao de Jô. Um exemplo foi o de Klose, que anotou um tento com a mão, mas se acusou e o gol foi anulado, a questão não é uso de tecnologia, o importante é todos mudarem suas posturas em relação ao futebol, porque todos já comemoramos gols que saíram de um pênalti que não existiu, o próprio time do Vasco foi beneficiado por uma mão, só que neste caso a bola não bateu na mão, mas isso vale para todos “lances” da vida. 

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